PREFEITURA
DA CASA PONTIFÍCIA
X
Sínodo dos Bispos
Caminhos Fraternos:
Laicato e Sacerdócio Batismal
SESSÃO
QUARTA
COMISSÃO
SINODAL PARA FORMAÇÕES LAICAIS
Terça-feira
da XIII semana do Tempo Comum
30
de Junho de 2020
Por mercê
de Deus, deu-se início a IV Sessão Sinodal do X sínodo dos Bispos a 30 de Junho
do ano do Senhor de 2020, sob o pontificado de João Paulo VII, ministrada por
sua eminência reverendíssima Dom Vito Alberti cardeal Lavezzo e pela Dna. Kate Alberti Rosseti.
Ao início
da reunião o papa entrou pelo corredor principal abençoando todos os presentes.
Ao chegar diante da mesa diretora, acolheu a todos, fez a saudação inicial, e conduziu
uma breve acolhida. O excelentíssimo dom Iago Alves iniciou a sessão enunciando
a Comissão Sinodal, acolhendo-os ao púlpito.
Deu-se
então início a sessão: o eminentíssimo senhor Dom Vito Lavezzo, presidente da Comissão
para Formação Laical, iniciou seu discurso chamando a excelentíssima senhora
Dona Kate Alberti, secretária da Comissão, para tomar o seu lugar junto de si.
Ao início
de sua fala, o eminentíssimo deu ênfase ao ministério sacerdotal de Nosso
Senhor Jesus Cristo: sendo ele o sumo sacerdote, por sua Paixão deu sua vida
por amor a nós; Deixou a Pedro e a seus apóstolos a missão de dar continuidade
a este sacrifício de amor, convertendo as almas pela Boa Nova do Sagrado Evangelho.
Citou ainda o livro dos Atos dos Apóstolos, frisando a formação da Igreja, destacando
a missão de cada apóstolo nessa construção.
Citou a
fundação da Igreja no Habbo, fundada pelo grande Vinicius Soares, primeiro sumo
pontífice habbiano, iniciando a evangelização virtual no servidor brasileiro do
Hotel. No início, se estendeu por muito tempo a busca pelas vocações
sacerdotais, o que, com o tempo, gerou um clero focado em si, uma Igreja
clericalizada.
Não
desmerecendo tal postura, uma vez que a realidade era outra, porém, um clero focado
na clericalizarão, acabou por deixar as vocações laicais em segundo plano. Com
a busca intensa e quase que exclusiva de vocações sacerdotais, esquecemos
muitas vezes da principal peça da Igreja: os leigos, e, com eles, outra peça
fundamental permanece de lado: a formação laical.
O cardeal
também nos recordou que da Assembleia para os Leigos, durante o papado de Paulo
IV, conduzida por sua eminência reverendíssima Dom Joseph cardeal Ravassi, surgiram importantes documentos que trouxeram
novamente à luz questões importantes sobre o ministério leigo: a catequese, a
formação administrativa, a formação litúrgica, em suma, educar os leigos para
que possam atuar na Igreja.
Citando
os ministérios laicais, enumerou uma série de caminhos que um leigo pode tomar
na Igreja: o acolitato, o leitorado, os ministros da eucaristia, os coroinhas,
os cantores. Frisou que todos estes ministérios são peças importantíssimas para
a boa celebração da Santa Missa, destacando que devemos formar os leigos para
assumir tais serviços.
Deu especial
destaque aos ministros da palavra, que têm plenas condições de ajudar aquelas
paróquias mais necessitadas de celebrações, e concluiu sua exposição, toda
posta por sua porta-voz, a Senhora Kate Alberti (uma vez que o cardeal joga
pelo celular), batendo novamente na tecla da formação laical, levando-nos a
conclusão de que a Igreja tem perdido muito ao não incentivá-la e explorá-la.
Após a conclusão de sua participação, abriu ao adendo dos padres sinodais.
DISCUSSÃO
O Em.mo
dom Isaac cardeal Xavie iniciou sua
contribuição destacando a formação catequética: deu a sugestão de que cada
arquidiocese construísse um centro catequético para atender e formar os leigos,
tendo também um site para facilitar o acesso ao material.
Dando
continuidade, o Em.mo dom Pedro cardeal Costa
nos lembrou da importância da nossa evangelização, tanto virtualmente como
também na realidade, e deu a ideia de formar os padres para tal serviço
missionário. Dando ênfase à fala do cardeal
Xavie, ressaltou a formação dos padres para que possam acompanhar a caminhada
de fé dos cristãos, nos lembrando da busca de vocações. Segundo o cardeal, esse
acompanhamento evita que os leigos se tornem uma quantidade, meros cantores e
leitores, ou pior, meros “objetos para a foto”, e os torna verdadeiros e
sinceros cristãos, com uma vivência ativa na Igreja.
De volta
ao púlpito, o Em.mo Lavezzo lembrou-nos que nossa evangelização deve fazer
efeito também na realidade, pois muitos que estão no jogo, estão desligados da Igreja
na realidade e voltam por conta de nossa evangelização: “O Habbo é passageiro e
deve servir para enriquecer a fé verdadeira, a da realidade”.
Novamente
aberto às falas dos padres sinodais, tomou a palavra excelentíssimo Darlan
Messias que trouxe à luz a importância dos leigos para a Igreja, citando a
imagem do rebanho: “como haveria um pastor sem suas ovelhas? Do mesmo modo é a
igreja sem os leigos, pois os leigos são o rebanho de Deus!”.
Sua
excelência dom Marcos Nunes exortou novamente a importância da formação dos
leigos para o serviço na Igreja, uma vez que muitos são chamados, mas a pobreza
da formação, como não conseguir fazer uma leitura na missa, acaba os afastando.
Concluindo sua participação, admoestou os padres sinodais ao amor que se deve
ter com os leigos, sobretudo os novos, em nossa Igreja.
A seguir,
foi a vez da senhora Noêmia Cardoso que remeteu-nos o amor que deve brotar do
serviço na Santa Missa. Aconselhou os padres sinodais a incentivarem os leigos
nos serviços que realizam, uma vez que todo serviço é importante na Santa
Missa, e mais abrangentemente, na Igreja. Já na conclusão fez um apelo pela união da
Igreja: “temos que ter a unidade, a Igreja deve ser unida, pois foi assim que
Nosso Senhor a constituiu”.
Tomando a
palavra, o Exmo. Dom Vinícius Freitas comentou sobre a iniciativa dos padres
para a evangelização e realçou que para que isso seja feito precisa-se de uma
formação que se inicia nos próprios seminários e se estende para até depois de
ordenados, e mesmo após sagrados. No que tange aos leigos, dom Vinícius discorreu
sobre como confiar cargos de importância aos leigos os faz perseverar e
contribuir com a Igreja, citando como exemplo a função da Senhora Kate Alberti,
chanceler da Arquidiocese de São Paulo. Reforçou ele, também, que não deseja
que os leigos assumam a função dos padres, e sim os ajudem, sendo forças que se
somam.
“É UMA
ABERRAÇÃO A IGREJA SEM LEIGOS”, foi o início da contribuição do Em.mo dom
Marlindo cardeal Araújo, que, a
seguir, conduziu uma reflexão: como seria uma Igreja [real] sem a presença dos
leigos? Lembrou-se de sua caminhada no Bairro Monsenhor Tabosa e sobre como é
importante a presença dos leigos para todo tipo de serviço para a Igreja.
Fazendo um mea culpa, o cardeal
recordou-se de quantas vezes deixou de celebrar por não haver nenhum concelebrante
e admoestou os padres sinodais para que “deixemos de ser clérigos egoístas”.
A senhora
Kate Alberti agindo de porta-voz do cardeal
Lavezzo, realçou a importância da formação catequética e sua importância, tanto
para os clérigos como também para os leigos, encerrando a sua conferência.
O
Relator-geral do Sínodo, dom Iago Alves, novamente ao púlpito, agradeceu a
presença de todos e finalizou a sessão, passando a conclusão oficial com o
Santo Padre, que deu a benção solene e despediu o povo, procedendo à foto
oficial.
Concluiu-se, então, a IV Sessão Sinodal
do X Sínodo dos bispos, aos 30 dias do mês de Junho do ano do Senhor de 2020,
sob o pontificado de João Paulo VII.
Escrito
pelo Reverendíssimo
Pe. Fr. Yago Teófilo de Orleáns e
Bragança, O.T.C
Revisto
e aprovado por Sua Eminência Reverendíssima
D. Tomás Skol Sharpen Abels von
Klapperschlange cardeal Araújo