PREFEITURA
DA CASA PONTIFÍCIA
X
Sínodo dos Bispos
Caminhos Fraternos:
Laicato e Sacerdócio Batismal
SESSÃO
SÉTIMA
COMISSÃO
SINODAL PARA UNIDADE CRISTÃ
Quarta-feira
da XIII semana do Tempo Comum
1º
de Julho de 2020
Por mercê de Deus, deu-se início
a VII Sessão Sinodal do X sínodo dos Bispos a 1° de Julho do ano do Senhor de
2020, sob o pontificado de João Paulo VII, ministrada por sua excelência
reverendíssima dom Darllan Messias e pela Sra. Noêmia Cardoso.
O Santo Padre entrou solenemente
e acolheu a todos com a saudação inicial. Dom Iago, relator do Sínodo, que
abriu a Sessão e convidou a Comissão para o púlpito.
A Comissão Sinodal para a Unidade
Cristã, na pessoa de seu presidente, dom Darllan Messias, iniciou falando: “Nos
nossos tempos atuais, muitas questões são levantadas sobre a relação entre clérigos
e leigos, sobre o seu papel, sua natureza, seus frutos para a Igreja”. O Exmo. não poupou elogios ao Sínodo e a sua
convocação: “com toda certeza será frutuoso e de muitas graças para a Igreja e
para o mundo habbiano”.
Ainda no púlpito, citou sua
Santidade, Bento XVI: “Hoje vemos que a boa semente, mesmo desenvolvendo-se
lentamente, cresce. Assim, cresce também a nossa profunda gratidão pela obra
realizada pelo Concílio”[1]. Continuando sua exposição, dom Darllan comentou
que trouxe “estas palavras para nossa realidade: elas fazem-nos voltar o olhar
para o Sínodo e recorda-nos que foi a partir do Concílio Vaticano II que a
Igreja passou a incluir os leigos nos trabalhos eclesiais. Contudo, o Santo
Padre nos lembra que os frutos do Vaticano II desenvolvem-se lentamente”. Com
isso, levou-nos a uma conclusão de que os frutos do sínodo virão com o tempo.
E prosseguiu: “É lamentável que a
relação clerical-laical ainda não tenha encontrado, em muitos ambientes, a
terra fértil onde pudesse crescer e frutificar; Que ainda não tenha encontrado
acolhida nos corações de alguns católicos”. Segundo o bispo, esse encontro
tornar-se-ia uma fonte muito abundante de renovação espiritual que contribuiria
“sem barreiras” para a maior glória de Deus e para o bem espiritual destes
mesmos atingidos por este encontro.
O bispo-auxiliar de São Paulo
trouxe ainda questionamentos, os quais ele respondeu em seguida: “Como podemos
mudar esse cenário? Como um pároco pode incluir o leigo nos trabalhos
paroquiais? Devemos nos esforçar, porém há padres que não aceitam ou não gostam
de se relacionar com os leigos, contudo, é de se lamentar que, desgraçadamente,
até mesmo dentro da Barca de Pedro existam aqueles que se esforcem para
trazer-lhe água”.
Destacou também três pontos
norteadores na relação entre os clérigos e os leigos, começando pelo respeito, abrangendo a obediência e terminando na capacidade.
O respeito se refere a se por em
seu devido lugar e realizar as obras conforme seu posto. O padre deve respeitar
o leigo e inclui-lo nos trabalhos paroquiais, catequeses, missões populares,
doações, e, principalmente, incluir na paróquia um curso de ministros da
eucaristia e da liturgia, dar uma formação breve e intensa para leva-los ao
posto de leitores, e auxiliares para que a missa sempre seja cheia e com os
serviços bem distribuídos.
A obediência é outro pilar muito
importante, o leigo além de respeitar (que seja um respeito recíproco), deve obedecer
ao clérigo nos serviços paroquiais, certo de que o trabalho paroquial é um
trabalho voluntário, sem fins lucrativos, ainda assim se deve obedecer as regras
e os deveres paroquiais.
A capacitação deve vir da
paróquia, uma vez que ninguém nasce sabendo. Porém, “temos que incluir em cada
diocese ou paróquia uma formação universal para leitores, coroinhas, cerimoniários,
ministros, para que assim capacitemos os leigos a realizar tarefas e incluí-los
nos eventos de forma que auxilie o padre”.
Concluindo sua exposição, relatou
estar certo de que nosso serviço “é direcionado a Deus, a partir do momento de
nossa ordenação, temos uma missão muito forte: servir aqueles que fazem parte
da Igreja de Deus, levar os sacramentos e servir aqueles que nos procuram. A
relação com um leigo é muito maior que simplesmente incluir na vida paroquial,
é levar a palavra, aumentar sua fé. A missão continua árdua e é nosso dever fazer
com que seja realizada. Não somos padres sem os leigos, não nos salvamos
sozinhos, mas podemos auxiliar e fazer com que aqueles que nos buscam sejam
salvos”, usando do Habbo um instrumento de santificação real.
No final de sua fala, relatou que
havia desenvolvido, junto de sua Comissão, um projeto para a promoção da unidade,
chamado: Turnê de evangelização. É um
projeto que foi criado há muitos anos, porém que permanece no papel. Este
projeto tem o intuito de evangelizar as pessoas atuando de várias formas, como
por exemplo: arte, diálogos, partilhas, entre outras formas adaptadas para a
melhor evangelização das pessoas que estão doentes, seja espiritualmente, seja mentalmente.
O projeto visa o público jovem e
adolescente, pois é a faixa etária predominante no Habbo. Todos podem fazer
parte, de leigos a sacerdotes que desejam evangelizar e que tenham sede de
anunciar o Cristo independente de carismas.
Tendo encerrado sua conferência,
Dom Iago se dirigiu ao púlpito, agradeceu a Comissão e a atenção dos padres
sinodais, finalizando as exposições.
O santo padre, após depor a
mozeta e a sobrepeliz, revestiu-se
de pluvial, férula e sobre a cabeça, a tiara papal e se dirigiu para diante da
mesa diretora, onde fora posto um trono. Dali, o Santo Padre declarou
encerradas as Sessões sinodais do X Sínodo dos Bispos, devendo ser oficialmente
encerrado durante a solene celebração Eucarística que tomaria parte à tarde seguinte,
aos dois dias do mês de Julho do ano de 2020. O sumo pontífice convocou todos
os padres sinodais, os fiéis leigos e todos os presentes para a celebração.
Assim que terminou, todos oraram
pelo papa com o canto Oremus pro
pontífice nostro, e ao termo deste, cantou-se o Tu
es Petrus. Terminado o canto, o santo padre procedeu à bênção solene.
Com
isso concluiu-se a VII e última Sessão sinodal do X Sínodo dos bispos, ao 1°
dia do mês de Julho do ano do Senhor de 2020, sob o pontificado de João Paulo
VII.
Escrito
pelo Reverendíssimo
Pe. Paulo Maria Ravassi Giorno
Battaglia de Orléans e Bragança
Revisto
e aprovado por Sua Eminência Reverendíssima
D. Tomás Skol Sharpen Abels von
Klapperschlange cardeal Araújo